Na busca por preços baixos, muitas pessoas optam pela compra de óculos de sol em bancas de vendedores ambulantes, no meio das ruas. Na maioria das vezes, a mercadoria adquirida nestes pontos de venda é falsificada. E neste caso, o barato pode sair caro. O preço não é o melhor parâmetro para avaliar se os óculos que estão sendo adquiridos são de boa qualidade.
Os óculos de sol também figuram na longa lista de produtos pirateados que são vendidos no Brasil. Dificilmente, as lentes de um óculos falsificado contêm filtros que bloqueiam a luz ultravioleta. Em vez de proteger, podem causar lesões na retina e até mesmo levar à catarata. Óculos vendidos no comércio informal, sem consulta médica, são muito perigosos.
A pirataria, além de se apresentar como um perigo potencial à saúde humana, dificulta, ainda, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. A mercadoria falsificada é oferecida no mercado informal, o que dificulta a identificação e responsabilização do vendedor ou do fabricante e a comprovação da compra, por não haver emissão de nota fiscal. No momento em que compramos um produto pirateado, rasgamos o Código de Defesa do Consumidor, que é a forma do cidadão garantir seus direitos e participar da sociedade de consumo.
Os óculos falsificados chegam bem mais baratos ao mercado por não possuírem tecnologia capaz de filtrar os raios U.V. De acordo com estimativas da Associação Brasileira da Indústria Óptica (ABIÓTICA), as falsificações respondem por 50% do número de óculos de sol comercializados hoje no Brasil.
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